sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Outback Tale

Há varias coisas sobre as quais gostaria de falar, então vamos por partes.

Ter Cine Sky em casa é a melhor coisa! Não precisa se preocupar, o filme tarda, mas não falha! É só esperar um pouco, e você pode assistir várias vezes os bons filmes que dão o que falar nos cinemas!
Há pouco tempo atrás, estreou "Austrália", que na verdade já está quase saindo de cartaz.

Eu sei que a crítica não foi gentil com o filme e que realmente existem alguns erros quanto a presença e citações do filme "O Mágico de Oz", mas acho que essencialmente, isto não prejudica o aproveitamento que pode ser feito ou denigre mais um ótimo trabalho de Baz Luhrmann.

Tudo que assisti dele conquistou meu coração, e acho que como um grande artista, ele pode usar das licenças criativas para contar suas histórias.

Fazendo refêrencias a filmes das décadas de 30, como a própria versão cinematográfica do "Mágico de Oz", "Austrália" tem imagens amplas, bela fotografia, pôr-do-sol de paleta encantadora, figurino de época elegante e uma história comovente como alguns dos elementos que constroem esse belo filme que resgata o luxo e a magia do cinema em sua época de glória.

Contando a história de Lady Sarah Ashley, uma mulher que apesar de inicialmente ser delicada demais para as aventuras do outback revela ser forte e além do próprio tempo, o filme mostra um pouco da história da Austrália e sua sociedade. Mostra a luta para quebrar o monopólio de gado criado por Carney, além de contar a triste história de preconceito contra os aborígenes e a medida que os ingleses criaram para livrarem-se do incômodo dos filhos bastardos que as mulheres "negras" davam a eles.
O menino Nullah é uma graça, os olhos dele são sempre tão brilhantes e vsionários, e ele conquista seu coração com sua doçura e seu drama imediatamente, assim como o cruel Fletcher te repele logo nos primeiros minutos em que aparece. É um personagem que representa bem a maldade, e seu lema "orgulho não é poder" não deixa de ser uma grande frase no filme, e uma verdade que ele também chega a compreender, no final.
Quanto ao personagem do Vaqueiro, o anti-galã do filme, me diverti muito com o jeito dele e a cara de Westie Terrier que ele têm quando vê Lady Sarah a primeira vez, após a interessante e caricata briga no bar. Além de ser um dos responsáveis pelos momentos cômicos, é também um personagem cativante e brilhante, o par perfeito para a moderna Sarah, embora seja um homem da terra e completamente livre.

O filme ainda possuí vários personagens interessantes e que se tornam facilmente queridos, como Kipling Flynn, o contador bebum de Sarah, Ivan, o dono do bar e hospedaria em Darwin, Magarri, amigo e cunhado do Vaqueiro, e meu favorito deles, Emmet Dutton, o capitão do exército responsável pela compra de gado. Acho-o tão cavalheiro, sensível e verdadeiro, admiro sua força e seu cuidado por Nullah, sua simpatia pelo Vaqueiro e a paixão não-correspondida que tem por Sarah; elementos que fazem dele um personagem de destaque.

Achei curioso o fato do filme ter duas partes. Após a travessia do gado até Darwin, o baile da missão e a chegada da estação da chuva, o filme tem clima de que está chegando ao fim, só para surpreender seu espectador e revelar novos problemas e reviravoltas. A abordagem da 2ª Guerra Mundial foi simples, mas suficiente, e provoca um momento dramático que achei bastante tocante, por mais que Hugh Jackman não seja exatamente um ator muito dramático.

Em geral, o filme é muito fácil de assistir, conta uma história interessante, cheia de esperança e beleza, mostrando como as pessoas são modificadas pelos desafios que enfrentam, pelas dificuldades que passam, e como a esperança realmente não deve ser descartada.
Espero que você se divirta também assistindo essa bela obra épica com o tempero inusitado e cheio de estilismos de Baz Luhrmann.

sábado, 5 de setembro de 2009

Sem prendedor de cabelo? As Agejo têm a solução!

Você fez um penteado mas por algum motivo não acha um prendedor ou acessório adequado para acompanhar? Mais uma vez as vanguardistas Agejo trazem uma solução pra lá de inovadora!
Evoluindo a moda de fazer laços com o próprio cabelo (que lady Gaga e Paris Hilton popularizam no Ocidente), hair stylish criaram penteados para fazerem a cabeça das Agejo de Quioto e companhia!
Clique na imagem para ver maior! São bem interessantes!

Pena que o scan está pequeno...
Mas pelo menos, da próxima vez que quiser tentar algo único, diverito e talvez extravangante, já sabe onde consultar!

Retirado da Ageha de Setembro de 2009!

Sábias Palavras # 3 - Teatro

Veículo da Literatura: palavra.
Veículo do teatro: homem (ator).

Teatro é um ritual

Encontramos na ficção nossas verdades.

O teatro é a conversa entre duas subjetividades - intersubjetivo.

O drama não tem mediador e acontece em tempo presente, sem passado e com futuro aberto.

A Tragédia é o lado espíritual do homem (júbilo).

A Comédia é o lado fisíco do homem (horror).

O tema do teatro é o próprio teatro - o mundo humano.
O tema do ator é o próprio ator - o homem.

O teatro nos fala de máscara enquanto as põe e tira.

Anotações da palestra "Literatura e teatro" de Prof.ª Dr.ª Larissa Neves.

Reader